CLOISONNÉ

Em todas as culturas, a joia sempre simbolizou beleza e luxo. Joias evocam emoções, protegem, dão confiança, são legadas através das gerações e expressam nosso estilo pessoal e sofisticação.

Com gemas colecionadas ao longo de décadas, durante viagens ao exterior, em conjunto com peças vintage garimpadas em lojas de antiguidades ao redor do mundo, Ana Damous utilizou sua experiência e talento para criar, sua primeira coleção em alta joalheria: Cloisonné.

Inspirada na técnica milenar conhecida como, cloisonné, com raiz etimológica no francês cloison (divisória), caracterizada por um delicado trabalho decorativo em esmalte colorido circundado por finas linhas de ouro e metal, a coleção combina originalidade e sofisticação.

O resultado é um assemblage de gemas de alta-qualidade montados sobre madeiras exóticas brasileiras com ornamentos cloisonnés em Art Deco, datados da década de 1930.

Isso é apenas o começo de coleções que contam histórias.

Cynthia Garcia
Historiadora de arte e crítica

ART DÉCO E CLOISONNÉ

“Ao admirar a coleção de joias de Ana Damous utilizando a técnica cloisonné me veio à mente a Coleção Calouste Gulbenkian de Lisboa. Desde sua origem bizantina à introdução na China, cerca do ano 1300, o cloisonné é referência de minuciosos e requintados objetos e peças de joalheria.

O século 20 e a Modernidade são celebrados no museu lisboeta pelo espetacular conjunto – único no mundo – de jóias Art Nouveau, várias delas em cloisonné, assinadas por René Lalique (1860-1945), vitralista, ourives e joalheiro francês, também um dos notáveis mestres do estilo Art Déco.

As jóias de Ana Damous ajudam a refletir sobre a atemporalidade da Arte ao utilizar temas e processos que se mantêm atuais séculos após terem sido introduzidos na História.”

Márcio Roiter
Presidente-fundador do Instituto Art Déco Brasil (IADB),
Rio de Janeiro, desde 2005.